Na manhã desta segunda-feira (03), a Escola de Gestão e Controle Conselheiro Alcides Nunes (EGC) realizou uma transmissão via internet para discutir os desafios ocasionados pelo Novo Coronavírus na educação piauiense, e também formas de superá-los. A iniciativa faz parte de uma série de lives do programa “Piauí na Ponta dos Lápis” e está disponível na íntegra no canal do YouTube do Tribunal de Contas do Piauí.
Com o tema “Planejamento para o Retorno às Aulas Presenciais”, a atividade, que contou com a mediação do Diretor Geral da EGC, e também conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE/PI) Jaylson Campelo, discutiu diferentes estratégias para amenizar os impactos da Covid-19 nas escolas das redes estadual e municipal, de forma a garantir a segurança para o retorno pleno de suas atividades.
O secretário de Educação do Estado do Piauí Ellen Gera explicou como o Estado busca garantir o acesso dos estudantes a rede de ensino durante a pandemia e a necessidade de um planejamento prévio desse retorno:
“Nós estamos, na verdade, nos planejando, elaborando protocolos, definindo roteiros e rotinas que justamente permitam que, quando tivermos segurança sanitária, quando não tivermos riscos de vida aos estudantes, aos profissionais e às famílias, a gente possa retornar ao chão da escola”, apontou.
Em seguida, secretária Kátia Dantas apresentou a experiência da Secretaria Municipal de Educação de Teresina (Semec), e explicou alguns dos desafios que impuseram a manutenção do ensino de forma remota e as abordagens adotadas pela rede municipal:
“Todas as estratégias que foram pensadas tinham três diretrizes como pontos principais: alcançar todos os alunos, permitir que fosse diminuído o prejuízo já existente na questão pedagógica e, sobretudo, permitir que essa aula chegasse para o aluno com qualidade[…]. Esses continuam a ser os grandes desafios até agora”, explicou.
Já a professora e MBA em Direito Educacional Rizalva Cardoso apontou diversos dos desafios e ações que, tanto as demais redes municipais de ensino, quanto os professores, e até mesmo as famílias dos estudantes têm de enfrentar para ter acesso ao ensino durante a crise atual.
“As pessoas usam a tecnologia, mas não confiam nela. E não confiam porque não conhecem. E nós não vamos conseguir em um ano, ou seis meses, através de um apostilamento ou de aulão ensinar para um professor que a tecnologia é importante e que pode facilitar o seu trabalho no dia a dia”, explanou.
A live contou com um espaço aberto para respostas a questionamentos dos espectadores do evento. Mais de dois mil e trezentos acessos a live foram registrados logo após a sua conclusão, demonstrando a importância e a necessidade de discussão da educação em nosso estado.