O I Encontro de Ouvidorias reuniu cerca de 200 representantes de órgãos da Administração Pública brasileira. O evento foi apoiado pela Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman do Ceará (ABO/CE), Instituto Rui Barbosa (IRB) e Instituto Plácido Castelo (IPC). Pela manhã, foram ministradas duas palestras: “Uma visão geral sobre ouvidorias no Estado do Ceará” e “Mediação de conflitos, ética e cidadania nas ouvidorias”. A programação faz parte das comemorações pelos 80 anos do TCE Ceará.
“Em um ano de existência, a ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado do Ceará já tem uma capacidade desenhada de um processo contínuo.” A citação é do assessor da ouvidoria do TCE do Piauí, Antônio Luiz Medeiros de Almeida Filho, expositor da mesa-redonda que abriu a segunda fase da programação do I Encontro de Ouvidorias, na tarde desta quinta-feira (24/9), no Plenário do Edifício 5 de Outubro.
O debate teve como tema “Redes de atendimento: integração de ouvidorias e adoção de padrões de desempenho”. A mesa foi formada pelo ouvidor do TCE-MG, José Alves Viana; a ouvidora da Ordem dos Advogados no Ceará (OAB-CE), Wanha Rocha; o secretário da Controladoria e Ouvidoria do Estado do Ceará, José Flávio Barbosa Jucá de Araújo; a ouvidora da Universidade de Campinas, Adriana Eugênia Alvim Barreiro; e a ouvidora da Corte de Contas dos Municípios cearenses (TCM-CE), Mariana Torres Lima Vieira. A mediação ficou sob a responsabilidade do ouvidor do TCE Ceará, conselheiro substituto Itacir Todero, anfitrião do encontro.
O assessor da Ouvidoria da Corte piauiense, Antônio Filho, destacou a importância do trabalho no setor. “Precisamos mostrar que a ouvidoria tem seu poder de decisão e de influência nas políticas públicas”. Entre as vantagens de se trabalhar em rede, citou a otimização dos trabalhos, fortalecimento da relação entre cidadão e órgão/entidade, amadurecimento democrático da formulação das políticas públicas da cultura de ouvir e atender, intercâmbio e a troca de experiências.
Foram apresentados casos de sucesso na Rede Estadual, como o avanço no combate à corrupção eleitoral, celeridade na troca de informações, redução de tempo em responder ao cidadão, fortalecimento do controle, diminuição de retrabalho e maior confiança da população nos órgãos e entidades. As dificuldades também foram expostas: integrantes com mandatos não contínuos, ausência de apoio interno, alta rotatividade, ações em conjunto não programada, dentre outras.
Informações : Assessoria de Comunicação Social TCE-CE