O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) iniciou nesta quinta-feira (2) o curso Inteligência Institucional: Aplicação no Controle Externo da Administração Pública como Instrumento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro. O treinamento é realizado por meio do Núcleo de Gestão Estratégica da Informação (Nugei), na Escola de Gestão e Controle (EGC), em duas etapas – de 2 a 8 e de 20 a 24 de fevereiro.
O curso é voltado para servidores efetivos do Tribunal e está sendo ministrado pelo auditor de controle externo José Inaldo de Oliveira, coordenador do Nugei, e convidados de órgãos parceiros do TCE-PI. O principal objetivo é despertar nos servidores o interesse e a aplicabilidade da inteligência institucional do controle externo, como também otimizar o trabalho do TCE-PI no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.
Inaldo cita que a importância do evento aumenta com a intensificação das ações de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro em todo o país. “Esse foco no combate à corrupção e lavagem de dinheiro tomou uma importância muito grande, e o TCE-PI não pode estar fora desse contexto. A principal função é capacitar e dar ferramentas aos participantes para que o Tribunal possa proporcionar melhor o seu trabalho possível”, relata o gestor.
Dentre as abordagens, estão o alinhamento conceitual (doutrina da inteligência, com ênfase no combate à corrupção e lavagem de dinheiro); apresentação dos sistemas do TCE e outros de acesso do Nugei; a elaboração de matrizes de risco; elaboração prática de relatórios; operações conjuntas e mineração de dados. “A inteligência institucional é algo que a gente precisa trabalhar com maior profundidade, ou então ficaremos fora do contexto nacional. Essa inteligência é aplicada ao controle externo da administração pública”, destaca Inaldo Oliveira.
O presidente do TCE-PI, conselheiro Olavo Rebelo, participou da abertura do curso na manhã desta quinta-feira (2). Ele destacou que quer ver o Tribunal na vanguarda nesse novo tempo de combate à corrupção. “A nossa presença aqui simboliza e traduz o nosso interesse em atuar junto à sociedade, nas licitações e serviços de inteligência. Por isso temos que ampliar e dar mais estrutura para que esses setores atuem com mais eficiência e com resultados concretos”, explica ele.