O Projeto Sextas sem Conta, desenvolvido pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), encerrou o mês de junho com a palestra do professor Bernardo Sá sobre o tema “Do sagrado ao profano”, apresentação do coral Contas & Cantos, o Arraiá Bom da Conta com a exibição da quadrilha junina e a dança do Balandê Baião, um grupo folclórico tradicional de Monsenhor Gil, além de comidas típicas.

O ponto alto foi a apresentação da quadrilha junina, no hall do auditório do TCE. Formada por servidores da instituição, as danças animaram a plateia, terminando com os servidores Luciana Tobler e Carlos Medeiros (seu Carlinhos) sendo eleitos Rainha e Rei Caipiras. A animação foi do Trio Mandacaru.

A apresentação foi junina foi precedida pela palestra do professor e historiador Bernardo Sá, no auditório do TCE, que discorreu sobre a origem das festividades realizadas durante o mês, com origem na antiguidade para marcar o início da colheita, e sobre a origem dos santos festejados no mês: Santo Antonio (13), São João (24) e São Pedro (29). As chamadas festas pagãs foram usadas pela igreja católica para expiar os excessos cometidos nas festividades e ganharam novos conceitos no Brasil, principalmente no Nordeste.

O coral Contas & Cantos, sob a regência do maestro Aurélio Melo, entoou as músicas Asa Branca, Xote das Meninas e Noites Brasileiras, que ficam famosas na voz de Luiz Gonzaga, além de vários xotes e baiões da cantora Marinês. O percussionista Dilson Fernandes também participou da apresentação.

Encerrando o evento o grupo de dança Balandê Baião, que existe desde 1945 em uma comunidade da zona rural de Monsenhor Gil, apresentou cantos e danças que já eram praticados desde os tempos da escravidão, com o movimento sendo mais antigo ainda do que o baião que Luiz Gonzaga disseminou pelo País.