TCE Piauí incentiva ação municipalista de formação a mulheres empreendedoras

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O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), conselheiro Kennedy Barros, esteve reunido na manhã de ontem (09) com a prefeita de Capitão Gervásio Oliveira, Gabriela Carvalho, para tratar de parcerias que visam à inovação de políticas públicas que melhorem a condição social das comunidades mais carentes. Ela, que também é presidente do Conselho das Mulheres Municipalistas da Associação Piauiense de Municípios (APPM) e representante das mulheres do Piauí junto à Confederação Nacional dos Municípios, estava acompanhada das assessoras Janaina Tavares, Tina Santana e Aline Maria.

A ideia da prefeita é unir as três esferas de governo, o TCE, UFPI, a APPM e a Defensoria Pública para implantar o projeto “Juntas por Mais” que buscará o apoio dos movimentos de mulheres em todas as esferas públicas e privadas para desenvolver um mecanismo de apoio às famílias mais vulneráveis. “O nosso desejo de fato é que os municípios implantem ações de empreendedorismo sólido, onde a gente possa se tornar referência não só no Piauí, mas também no Brasil”, disse.

Kennedy Barros ficou entusiasmado com a proposta e disse que o TCE estava à disposição, pois a intenção da Corte é desenvolver as políticas de integração, as boas práticas, incentivando os gestores e a sociedade, capacitando os servidores públicos e, com essa união, mostrar que é possível alcançarmos qualquer ideal. “O mais difícil é a questão cultural. O TCE está fazendo essa mudança e sabe que é demorada, pois quando se fala em formar pessoas que busquem a própria renda, a própria autonomia, existem sempre aqueles que não acreditam, que ficam dizendo que não dá certo”.

Gabriela Carvalho disse que esteve também na Defensoria Pública e ficou acertado que será desenvolvido o projeto “Defensoras Populares”, com aulas on line durante 16 semanas para que as mulheres conheçam seus direitos e aprendam a se empoderar. Também acrescentou que serão escolhidas em cada município de até cinco mil habitantes 50 mulheres que vão aprender educação financeira e cursos de artesanato a partir do lixo reciclado e que possa gerar renda.

“A nossa ideia é fazer um projeto inovador no sentido de uma união de forças para ser modelo de política pública para o País englobando a tecnologia, a saúde mental e sustentabilidade. Primeiro será feito o diagnóstico das famílias, buscando quem tem habilidade e saúde mental para empreender e no segundo momento a qualificação e depois virá a sustentabilidade, com apoio da UFPI no diagnóstico dos resíduos sólidos e a transformação em artesanato, ampliando aí o turismo e a cultura dos municípios”, explicou.